terça-feira, 3 de outubro de 2023

SUÍCIDIO: Uma questão de saúde pública.

 


          Precisamos falar sobre suicídio. Pois em Biritinga nos últimos anos fomos surpreendidos por casos chocantes e comoventes.

Qualquer pessoa pode ser acometida por pensamentos suicidas. Momentos obscuros, de extremo sofrimento, colocam em questão se continuar a viver é válido. Esta questão de buscar acabar com a vida não tem idade, não tem classe social, não tem cor, tampouco sexo e formato. A morte em momentos de desmedido sofrimento, perante o insuportável, é pensada como possibilidade única de saída.
Suicídio  é o ato intencional de matar a si mesmo.  Sua causa mais comum é um transtorno mental e/ou psicológico que pode incluir depressãotranstorno bipolaresquizofreniaalcoolismo e abuso de drogas. Dificuldades financeiras e/ou emocionais também desempenham um fator significativo. 
Precisamos estar atentos aos principais sinais, pois o comportamento suicida não mais surge como consequência de uma doença psicológica não tratada, como é o caso da depressão severa, síndrome do estresse pós-traumático ou esquizofrenia, por exemplo; surge também de uma decepção ou constrangimento. 
Quando se suspeita que alguém pode estar com pensamentos suicida, o mais importante é demonstrar amor e empatia por essa pessoa, tentando entender o que está acontecendo e quais os sentimentos associados. Por isso, não se deve ter medo de perguntar para a pessoa se ela está se sentindo triste, deprimida e, até se está pensando em suicídio.
Depois, deve-se procurar ajuda de um profissional qualificado, como um psicólogo ou psiquiatra, para tentar mostrar à pessoa que existem outras soluções para o seu problema, que não é o suicídio.
Mais de um milhão de pessoas cometem suicídio a cada ano, tornando-se esta a décima causa de morte no mundo. Trata-se de uma das principais causas de morte entre adolescentes e adultos com menos de 35 anos de idade. No Brasil, são registradas 10 mil mortes por ano, com uma taxa de 4,8 a cada 100 mil habitantes.

Depois destes dados, podemos pensar o suicídio como uma questão de saúde pública?


Especialistas na área de saúde mental defendem que sim. E acreditam que esses números podem diminuir se aumentarem os debates sobre o assunto.

"Falar sobre suicídio não provoca o suicídio", diz a especialista em saúde mental Maria Fernanda Cruz Coutinho. "Colocar a questão em pauta na mídia, nas escolas e instituições permite que se converse mais sobre isto. É preciso fazer circular, de modo global, informações a pacientes, familiares e profissionais da saúde", reforça.
O psicólogo e psicanalista Eduardo Lucas defende que o suicídio é considerado um problema de saúde pública. “É um problema de saúde pública em decorrência do número de registros. Defendo sempre que precisamos falar desse assunto, muitas vezes cercado de uma série de tabus que acabam maquiando a gravidade e a seriedade do problema", destacou.
Setembro foi escolhido como mês de prevenção ao suicídio a partir de dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A campanha, criada pela Associação Internacional de Prevenção do Suicídio, existe desde 2014 e entrou na agenda nacional do Ministério da Saúde.  Não há campanhas significativas vinculadas na televisão, como as que alertam sobre a transmissão de doenças. O assunto é tido como tabu, e quando uma pessoa é encaminhada ao sistema de saúde público por tentativa de suicídio ela é liberada após se recuperar. Um em cada quatro pacientes tenta se matar outra vez em menos de um ano. 

Um a ação eficiente que pode ser tomada, mesmo em cidades pequenas como Biritinga, é nos casos de tentativa de suicídio, e também das famílias que sofrem por perdas, é o acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais, equipe do NASF, por meio de telefonemas e principalmente visitas domiciliares. Assim como também uma maior atenção dos familiares com o paciente, não deixar objetos de risco, medicamentos e armas de fogo de fácil acesso, observar o comportamento e estar sempre em conversa, ocupando-o com atividades que possa distraí-lo. Além de uma orientação/capacitação as equipes de saúde dos PSFs e Hospital de como lidar com essas situações.

domingo, 1 de outubro de 2023

BIRITINGA-BA: O empresário Sérgio, Maguinho, Joivan e Celso da Sucam, juntamente com a vereadora Margarida aderiram ao grupo de oposição.

Foto recebida por redes sociais.



Hoje, 01 de outubro de 2023, se tornou uma data histórica: após uma reunião com o empresário Sérgio do Hiper Tropical, Maguinho e o vereador Joivan, o ex- prefeito Celso da Sucam, juntamente com a vereadora Margarida aderiram ao grupo de oposição.

Grupo este que é formado pelo PT, PCdoB, PV, Avante, passando a fazer parte também, com esta adesão, o partido Solidariedade. Esta união busca trazer um novo panorama à política de Biritinga, levando em conta, sempre, o bem estar da população.

O objetivo de nossa vereadora Margarida sempre foi e sempre será: O amor à Biritinga, estando sempre ao lado do seu povo!

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#eleicoes2024. #tocomflor #mulherdepalavra #vereadora #amoraopovo

Essa foi a publicação que recebemos em todos grupos de Whatsapp do munícipio de Biritinga, na manhã de domingo (01/10). Prints e imagens dessa junção vem causando surpresa entre os eleitores, e assim as estruturas políticas da cidade estão movimentadas, os eleitores surpresos questionam em redes socias, mas posso afirmar que, enquanto blogueiro, que as eleições municipais de 2024 será disputadíssima.