segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

'O Brasil é racista, homofóbico, de feminicídio', desabafa Ivete ao receber prêmio no Faustão.

 

TV Globo

A cantora Ivete Sangalo foi a homenageada do ano no Trófeu Mário Lago, na noite deste domingo (27), no Faustão, pela sua contribuição artística e conexão com o público brasileiro. Além de cantar seus sucessos, a baiana fez críticas ao que chamou de "perfil doente" da sociedade brasileira, que seria construído pela desigualdade social. "Acho que há de haver um reconhecimento das nossas falhas como sociedade. Nosso país é o país que mais mata homossexuais no mundo, o Brasil é um país racista? Não, o Brasil é um país racista, homofóbico, de feminicídio e de ataque às minorias, que não minorias", lembrou.

"Eu agradeço muito o fato de ser uma pessoa reconhecida, famosa. Mas eu sou uma mãe e o meu filho pode correr na rua sem camisa, entende Fausto? E isso pra mim seria terrível, não deixar o meu filho sair na rua porque ele seria abordado, alvejado por uma bala. Ou um filho meu ser homossexual e não poder ser feliz simplesmente por isso", seguiu.

A artista, que costuma ser questionada por não se posicionar sobre assuntos políticos, explicou ainda como tem ensinado seus filhos a lidarem com os problemas do País. "Me perguntam muitas vezes o que eu vou ensinar para minhas filhas sobre esse mundo machista. Não ensino às minhas filhas, ensino ao meu filho que ele tem que entender o seu próprio poder, mas que também precisa respeitar o poder de existência do outro, de quem quer que seja", reforçou.

TV Globo


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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Mais de 80% da população deve ser vacinada para combater circulação do coronavírus, afirma infectologista.

 


A médica infectologista Ceucí Nunes é diretora-geral do Instituto Couto Maia (Icom), um dos primeiros hospitais a receberem os pacientes de Covid-19 na Bahia. Nesta breve entrevista, ela responde perguntas e fala sobre a importância da vacina, especialmente diante do grande número de notícias falsas circulando nas redes sociais. Para ela, a vacina contra a Covid-19 surge rapidamente, impulsionada pela existência da pandemia, que uniu cientistas de todo o mundo na pesquisa em busca da cura, e também pelo estágio de desenvolvimento tecnológico que o planeta alcançou.


Para a infectologista, a rapidez na produção da vacina não coloca em cheque a segurança nem a eficácia do medicamento. Ceucí também destaca que, para que o vírus pare de circular, como foi a erradicação da varíola, é preciso que grande parte das pessoas seja imunizada – mais de 80% da população. “Não vamos ter medo da vacina, a gente precisa ter medo da doença que está matando milhões de pessoas no mundo. A vacina é a luz no fim do túnel. A gente precisa é pedir ao Ministério da Saúde, aos governantes, que consigam vacinas, as mais diversas, para todos os brasileiros”.


Pelo menos cinco vacinas diferentes foram desenvolvidas em prazo inferior a um ano. Essa velocidade causa algum tipo de insegurança em relação à vacina e sua eficácia?

À primeira vista, a gente acha que é um tempo pequeno demais. A vacina mais rápida que existiu foi a vacina da Caxumba, que foi desenvolvida em quatro anos. Mas o que a gente está vivendo é um novo momento da humanidade. É um momento em que tudo tem sido mais rápido. E a Covid-19, por ser uma pandemia, ela também precisou que essa velocidade fosse trazida para as vacinas, mas não ao custo da segurança e da eficácia, porque vários testes foram feitos com milhares de pessoas ao redor do mundo, de cada uma dessas vacinas que estão sendo colocadas e aprovadas pelas agências reguladoras. Isso é uma coisa muito boa porque as agências são muito rígidas na aprovação de vacinas.


A vacina funciona da mesma forma para todas as faixas etárias?


A gente não tem certeza disso ainda. As vacinas não foram testadas em crianças. Elas foram feitas para adultos, porque são as principais e as mais graves vítimas da Covid-19. Mas é muito possível que elas também funcionem bem em crianças. As vacinas que a gente tem até agora são reguladas. Elas são aprovadas para maiores de 18 anos.

 

Quem tem alergia pode tomar essas vacinas?

 

Quem tem alergia grave, chamada de anafilaxia e conhecida popularmente como choque anafilático, pode tomar a vacina, mas em locais apropriados para que sejam assistidas e tratadas, em caso de reação alérgica. Um exemplo são as unidades hospitalares que têm um pronto-atendimento.


No caso de quem apresentou reação alérgica, essa pessoa ainda está imunizada?


A reação alérgica não impede a imunização da pessoa. A reação alérgica tem que ser tratada na hora. O que foi visto até agora são as reações alérgicas acontecendo em alguns casos e sendo tratadas. Não foi registrada nenhuma morte por reação alérgica. E isso não impede nenhum efeito da vacina.


Todas as vacinas necessitam de ultrarrefrigeradores como os que estão sendo adquiridos pela Bahia?

A maioria das vacinas de Covid está sendo desenvolvida para ser armazenada na mesma temperatura das outras vacinas, que é de dois a oito graus centígrados. Duas dessas vacinas, as vacinas de RNA, precisam ser armazenadas em freezers de – 70º, -80º centígrados.

A Bahia tem preferência por alguma das vacinas que estão sendo desenvolvidas?

A Bahia tem já um acordo assinado com a Rússia, para a utilização da Sputnik. Mas qualquer vacina que o Ministério da Saúde vá adquirir será utilizada na população brasileira e nos baianos também.


Quais são as contraindicações das vacinas contra a Covid?

As contraindicações das vacinas são muito poucas. Por quê? Porque elas não são vacinas de organismos vivos, como a gente tem outras vacinas no Brasil, como a febre amarela, sarampo, que são contraindicadas em pessoas com imunodeficiência. As vacinas contra a Covid não, [pois] elas são de micro-organismos inativados ou partículas de micro-organismos. Então, as pessoas que têm alergia aos componentes da vacina é que vão precisar ter um maior cuidado para utilizá-la.


Recentemente, o Reino Unido identificou uma mutação do vírus. As vacinas desenvolvidas são eficazes mesmo com essa mutação?

Os dados preliminares mostram que, mesmo com essa nova cepa do coronavírus, as vacinas são eficazes e seguras. É claro que estudos ainda estão sendo implementados, mas tudo indica que não vai afetar a vacina.


Qual a importância da vacina para a imunização em massa, e não só do indivíduo? É importante que grande parte da sociedade seja imunizada?

Vacina não é uma questão individual. É uma questão de proteção individual, mas principalmente de proteção coletiva. Para que uma vacina seja eficaz, para que a vacina impeça mesmo um grande número de casos, é preciso que cerca de 80 a 85% da população esteja vacinada.


Qual a importância da vacina, ao longo da história, no controle das grandes pandemias?

As vacinas são importantíssimas no controle de doenças infecciosas, inclusive de pandemias. Por exemplo, a H1N1, que a gente conseguiu controlar. A H1N1 ainda existe entre nós, mas numa quantidade muito pequena de casos porque nós temos anualmente a vacina da gripe, que contém também a Influenza H1N1. Isso é super importante. Nós já conseguimos erradicar do mundo a varíola, erradicar da maior parte do mundo a poliomielite, eliminar de diversos lugares o sarampo, e alcançamos uma redução enorme da catapora. Então, a vacina é de uma importância imensa para a humanidade. Inclusive é um dos quatro fatores que implicaram na sobrevida da humanidade, que passou de 40 anos no início do século XX para quase 80 anos agora.

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Relatório da CGU: Em entrevista ao Jornal Nacional o Secretário Municipal de Educação de Biritinga-BA, Fábio Bastos, diz que a formação continuada do professor faz muita falta.



Creches e pré-escolas mantidas pelo governo nem sempre oferecem vagas aos mais necessitados, diz CGU.

 

Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que é um órgão do governo federal, analisou creches e pré-escolas mantidas pelo próprio governo na rede pública de educação infantil. As instituições nem sempre oferecem vagas para os mais necessitados nem professores capacitados para o atendimento de crianças especiais.

 

A controladoria analisou uma parte das escolas construídas por meio do Proinfância, um programa de compra de equipamentos para a rede pública de educação infantil criado 2007.

O levantamento, feito por amostragem em cerca de 80 escolas de cidades com até 50 mil habitantes, mostra que mais da metade das instituições não priorizam a matrícula de crianças em situação vulnerável. Além disso, em 41% das escolas a CGU não encontrou sequer um projeto pedagógico, importante para orientar as atividades escolares; 74% dos professores não têm capacitação para atendimento de crianças com deficiência; 46% nem participaram de cursos de formação continuada; e mais de 20% ganham menos do que o piso salarial nacional da categoria. Por fim, quase a metade das escolas não tem nem brinquedos para as crianças no pátio.


Fábio Bastos (Arquivo pessoal).


É o caso de Biritinga, cidade do interior da Bahia, a cerca de 150 quilômetros de Salvador. O secretário municipal de Educação, Fábio Bastos, diz que a formação continuada do professor faz muita falta.

“De fato, nós enfrentamos diversas dificuldades. Uma dessas dificuldades que nós podemos mencionar que é exatamente a formação continuada de professores. O próprio município há anos que não oferece uma formação continuada a esses professores. Então nós entendemos que, para avançar na educação, nós precisamos de diversos fatores, e um desses fatores muito importante é o professor extremamente qualificado, é o professor confortável para trabalhar”, analisa.

 

Diante dos resultados, a Controladoria-Geral da União pediu ao Ministério da Educação que busque melhorar a rede pública de educação infantil. Uma das recomendações é preparar um plano de ação nacional com metas, responsabilidades e prazos para alcançar os parâmetros nacionais de qualidade.

Entre os itens desse plano, segundo a CGU, devem estar: um plano de carreira e formação continuada para os professores; priorização de matrículas para crianças em situação de vulnerabilidade; apoio à elaboração de um projeto pedagógico para as escolas que não têm; e o respeito a uma proporção adequada de aluno-professor dentro de sala da aula.

 

No documento, a CGU diz que “a definição de uma educação de qualidade é um processo complexo, que demanda a disponibilização de recursos tangíveis e intangíveis. Embora o respeito a parâmetros nacionais de qualidade não seja garantia, por si só, da oferta de um serviço de excelência, é certo que as consequências decorrentes de sua não observância afastam a escola de educação infantil de contribuir para o desenvolvimento integral das crianças”.

Claudia Costin, especialista em políticas educacionais, diz que o retrato mostra a dificuldade de se construir uma educação de qualidade.

 

“O relatório mostrou que nós temos ainda uma lição de casa grande a fazer, seja no sentido de preparar os profissionais da educação para essa tarefa tão importante, que é formar bebês e crianças pequenas em parceria com as famílias. Daí porque formar bem os professores, inclusive formação continuada em serviço, é tão importante. O relatório mostrou que há uma grande fragilidade nisso ainda. Não basta ter um prédio, nós temos que educar crianças”, avalia Claudia Costin, do Centro de Inovação em Políticas Educacionais da FGV.


O Ministério da Educação não respondeu aos pedidos do Jornal Nacional para comentar o relatório da Controladoria-Geral da União.

 

Por Jornal Nacional

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Biritinga-BA: Após inúmeras polêmicas, Gil de Gode (PSB- 40) vence as eleições surpreendendo a todos com o número de votos.


        

Da esquerda pra direita: Gil de Gode, Celso da Sucam, Jorge do Portal, João Paulo e Francisco Curcino.


       As eleições municipais de 2020, em Biritinga- Bahia Foi marcada por uma disputa acirrada entre os candidatos ao cargo eletivo de Prefieto e Vereador, cada candidato com seu perfil e ideais, foram aos poucos ganhando adeptos e eleitores, tivemos cinco candidatos a prefeito e três grupos que se destacaram. 

      Após inúmeras polêmicas, Gilmario Souza de Oliveira, conhecido como Gil de Gode (PSB- 40) vence as eleições surpreendendo a todos com o número de votos e favoritismo, mesmo com tantas especulações de que o mesmo não poderia registrar a sua candidatura e/ou correndo risco de impugnação, mas em meio a tantas polêmicas o resultado ficou da seguinte forma:

Gilmario Souza de Oliveira (PSB- 40), com o vice Daniel Cerqueira (PSC-20) ficou em primeiro lugar com 4.640 (Quatro mil seiscentos e quarenta votos);

Jorge Sérgio Santos da Silva (PCdoB- 65), com o vice Esio de Souza Figueredo (PCdoB- 65) ficando em segundo lugar com 3.316 (Três mil trezentos e dezesseis votos);

Antonio Celso Avelino de Queiroz (PDT- 12), com o vice Wdileston Souza (PT-13) em terceiro lugar com 1.336 (Um mil, trezentos e trinta e seis votos);

Franciso Curcino (PROS- 90) com o vice Francisco Curcino Neto (PROS- 90) com 90 votos (Noventa votos);

João Paulo Brito da Costa (PATRIOTA- 51) com a vice Nalva Figueredo (PATRIOTA 90) com 42 votos (Quarenta e dois votos).


Composição da Câmara de Vereadores (2021 a 2024):

 Zé Raimundo (PSC) - 637 votos - 6,60% 

Joivan de Marinalva (PT) - 582 votos - 6,03% 

Nem de Zé Sena (PDT) - 503 votos - 5,21% 

Margarida de Celso da Sucam (PDT) - 463 votos - 4,80% 

Nilson do Cardoso (PCdoB) - 399 votos - 4,14% 

Dinelson de Cota (PSB) - 352 votos - 3,65% 

Bode do Sindicato (PSB) - 339 votos - 3,51% 

Dude (PSD) - 303 votos - 3,14% 

Tarcísio de Tide (PSB) - 298 votos - 3,09% 

Marivania de Adilson (PSB) - 284 votos - 2,94% 

Zelia do Barro Branco (PSC) - 252 votos - 2,61%.

Agora a cidade da região sisaleira aguarda a posse do prefeito eleito Gilmario Souza de Oliveira (Gil de Gode PSB- 40) e os 11(onze) vereadores eleitos. 


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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

De Frente com Yslane Ribeiro: Homofobia e Conquistas de Espaços na Sociedade (biritinguense).


  



    A primeira convidada foi Yslane Ribeiro (atendente, mãe, lésbica e digital influencier) falamos sobre as vivências em ser gay em Biritinga, uma cidade pequena em população e grande em preconceitos, o tema proposto foi Homofobia e Conquistas de Espaços na Sociedade focada na nossa realidade, explicamos também sobre as siglas que vieram mudando ao longo do tempo de militância.


“Ser quem você é requer coragem, não foi e nem é fácil ser quem sou. Sofro rejeição até hoje, ouvi muitos dizerem que era descaração, mas mostrei que existe sentimento. Trabalho sou mãe e hoje eu tenho uma atração amorosa, afetiva e sexual por minha esposa, então sou lésbica, sou mãe, sou mulher e respeito você por isso exijo respeito.” Desabafou Yslane Ribeiro, na live.

        Durante o bate papo esclarecemos que cada letra da sigla LGBTQIA+ agrega um grupo de pessoas que se reconhece por uma orientação sexual ou uma identidade de gênero diversa daquelas que a sociedade convencionou como únicas (orientação heterossexual; gêneros masculinos e femininos). Ela é a evolução de GLS (gays, lésbicas e simpatizantes), de GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transexuais) e LGBT.

         A retirada do “S” (que havia em GLS), de simpatizante, referindo-se a héteros que apoiavam a causa, deu-se pelo entendimento de que eles não eram protagonistas do movimento. Já a troca de posições entre o “G” e o “L” foi motivada para dar visibilidade às mulheres lésbicas e também promover equidade de gênero. Foi um momento de muita aprendizagem e muitas risadas e concluímos com a seguinte frase: “Se ser feliz é descaração, então eu sou muito descarado (a)!”






Com Sebastião Gean (apoio e produção).

Observação: A live com Yslane aconteceu em 10 de julho de 2020, todas as falas, imagens e vídeos foram autorizados pela mesma, antes de serem divulgadas.

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Redação: Blog Adailton de Cerqueira

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