quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

SÍNDROME DO PÂNICO: O QUE É? COMO IDENTIFICAR? A QUEM RECORRER?

 

         A síndrome ou transtorno do pânico (ansiedade paroxística episódica) é uma doença que se caracteriza pela ocorrência repentina, inesperada e de certa forma inexplicável de crises de ansiedade aguda marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até dez minutos. 

       Apesar do Transtorno de Pânico não ser um assunto tão comum e frequente para a maioria dos brasileiros, as estatísticas mostram que cada vez mais gente tem sofrido desse tipo de distúrbio. Um dado interessante sobre esse distúrbio, é que ele afeta majoritariamente as mulheres. Uma pesquisa feita pela National Comorbidity Survey (NCS), dos EUA, mostrou que 71% das pessoas com síndrome do pânico são mulheres e apenas 29%, homens.

          A sensação que os ataques de pânico gera é tão forte, que as pessoas acabam alterando as suas rotinas, com medo que esse tipo de crise possa voltar a acontecer. Esse medo de uma nova crise pode acabar desencadeando uma série de outros problemas. Se a pessoa teve um surto dentro de um ambiente público, por exemplo, ela pode vir a evitar esse tipo de espaço, se isolando do contato social.

Imagem: Google

Uma das grandes questões em relação à Síndrome do Pânico é que ainda não existem estudos que comprovem com 100% de certeza as causas desse tipo de distúrbio. Mas, no geral, vários fatores podem contribuir com o seu desenvolvimento, entre os principais estão fatores genéticos e ambientais, estresse acentuado, uso abusivo de certos medicamentos (as anfetaminas, por exemplo), drogas e álcool, possam estar envolvidos.

SINTOMAS
A primeira categoria de sintomas da Síndrome do Pânico envolve o aspecto físico. E dentre os principais apresentados por uma pessoa que está tendo um ataque de pânico, estão:

·         Elevação dos batimentos cardíacos;

·         Palpitações;

·         Suor excessivo;

·         Tremedeira;

·         Dificuldade em respirar ou falta de ar;

·         Sensação de estar sofrendo asfixia;

·         Desconforto ou dores no peito;

·         Tonturas;

·         Sensação de fraqueza;

·         Sensação de calor;

·         Calafrios;

·         Formigamento;

·         Sensações de entorpecimento.

Além dos sintomas físicos, os ataques de pânico também podem gerar sintomas psicológicos que podem se apresentar em diferentes níveis de intensidade. Entre os principais estão:

·         Medo extremo, muitas vezes sem motivo aparente;

·         Perda de controle sobre os pensamentos;

·         Sensação de estar fora do corpo;

·         Medo extremo de morrer;

·         Sensação de que está sendo esmagado.

 

Diagnóstico:
Para tratar esse tipo de distúrbio, a primeira coisa que precisa ser feita é ir até um médico especialista. 
Somente ele poderá definir o diagnóstico do transtorno do pânico conforme os critérios estabelecidos no DSM.IV, o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais.

Uma crise isolada ou uma reação de medo intenso diante de ameaças reais não constituem eventos suficientes para o diagnóstico da doença. As crises precisam ser recorrentes e provocar modificações no comportamento que interferem negativamente no estilo de vida dos pacientes.

Tratamento:

É bastante comum que os tratamentos se iniciem com a prescrição de medicamentos antidepressivos (tricíclicos ou de nova geração) e psicoterapia, especialmente a psicoterapia cognitivo comportamental, que defende a exposição a situações que provocam pânico, de forma sistemática, gradual e progressiva, até que ocorra a dessensibilização diante do agente agressor.

Fonte http://hospitalsaomatheus.com.br

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