BAHIA: CRESCE O NÚMERO DE MENORES NO CRIME, DROGAS, FURTOS E PROSTITUIÇÃO!!
A entrada de crianças e adolescentes no
mundo do crime tem aumentado no país, sobretudo por meio do consumo e envolvimento
no tráfico de drogas, prostituição, vandalismo, desacato, lesão corporal,
furto, roubo e homicídios.O número de menores que cumprem algum tipo de medida
socioeducativa no país é pequeno em comparação ao total de adultos presos, mas que
tem havido um aumento do envolvimento de menores com o mundo do crime nos
últimos anos isso é inegável.
A Bahia avançou na proteção da
infância, de 0 a 12 anos, mas na questão do atendimento aos adolescentes ainda
deixa muito a desejar. Faltam programas mais específicos para a faixa etária
dos 12 aos 18 anos, principalmente destinados à formação de jovens, e que os
estimule para a inclusão no mercado de trabalho.
É o maior equívoco a
associação da redução da maioridade penal com a entrada de menores no mundo do
crime. O problema da violência não está ligado à idade, pois a população
carcerára de adultos é muito superior ao número de adolescentes infratores
internados. Não existe espaço mais criminógeno que uma prisão. A entrada
precoce da criança e do adolescente na prisão iria favorecer e aprofundar o
menor no universo criminal.
Qual a solução? É a educação? “ Não totalmente pois precisamos
sim cuidar das crianças e adolescentes até os dezoito anos, com escola melhor;
mas a família e sociedade devem ter sua contribuição nesse processo. Antes acreditávamos
que a escola era a solução já que a família não estava conseguindo controlar,
hoje há uma preocupação: E depois da
sala de aula para onde esses jovens irão? O que fazem? É ai que a cultura,
projetos sociais, políticas públicas, CMDCA, CONANDA, Entidades Civis contribuem para trabalharmos em prol de
combate e prevenção dessa realidade.
·
A conclusão é de
levantamento feito pelo GLOBO com dados oficiais obtidos por um levantamento
feito em sete dos dez estados mais populosos do país em 2013: São Paulo, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Minas
Gerais, Bahia e Pará estima-se que
há um crescimento acelerado e preocupante no estado baiano (o estudo está sendo
atualizado).
Nenhum comentário:
Postar um comentário