terça-feira, 8 de dezembro de 2015

BAHIA: CRESCE O NÚMERO DE MENORES NO CRIME, DROGAS, FURTOS E PROSTITUIÇÃO!! 


A entrada de crianças e adolescentes no mundo do crime tem aumentado no país, sobretudo por meio do consumo e envolvimento no tráfico de drogas, prostituição, vandalismo, desacato, lesão corporal, furto, roubo e homicídios.O número de menores que cumprem algum tipo de medida socioeducativa no país é pequeno em comparação ao total de adultos presos, mas que tem havido um aumento do envolvimento de menores com o mundo do crime nos últimos anos isso é inegável.


A Bahia avançou na proteção da infância, de 0 a 12 anos, mas na questão do atendimento aos adolescentes ainda deixa muito a desejar. Faltam programas mais específicos para a faixa etária dos 12 aos 18 anos, principalmente destinados à formação de jovens, e que os estimule para a inclusão no mercado de trabalho.
É o maior equívoco a associação da redução da maioridade penal com a entrada de menores no mundo do crime. O problema da violência não está ligado à idade, pois a população carcerára de adultos é muito superior ao número de adolescentes infratores internados. Não existe espaço mais criminógeno que uma prisão. A entrada precoce da criança e do adolescente na prisão iria favorecer e aprofundar o menor no universo criminal.


Qual a solução?  É a educação? “ Não totalmente pois precisamos sim cuidar das crianças e adolescentes até os dezoito anos, com escola melhor; mas a família e sociedade devem ter sua contribuição nesse processo. Antes acreditávamos que a escola era a solução já que a família não estava conseguindo controlar, hoje há uma preocupação: E depois da sala de aula para onde esses jovens irão? O que fazem? É ai que a cultura, projetos sociais, políticas públicas, CMDCA, CONANDA, Entidades Civis  contribuem para trabalharmos em prol de combate e prevenção dessa realidade.

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A conclusão é de levantamento feito pelo GLOBO com dados oficiais obtidos por um levantamento feito em sete dos dez estados mais populosos do país em 2013: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e Pará estima-se que há um crescimento acelerado e preocupante no estado baiano (o estudo está sendo atualizado).              

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