Hoje 30 de maio, uma
quarta-feira estranha para a população de Biritinga, a praça 23 de Abril e o
Centro de Abastecimento onde acontece a feira livre de roupas, objetos,
utensílios, frutas e verduras amanheceu com lacunas; para o espanto dos
consumidores a maioria das barracas que são armadas e expõem suas diversas
mercadorias fizeram falta aos biritinguenses.
As pessoas que vieram das comunidades rurais para realizar suas compras na
feira livre da sede se depararam com um vazio originado pela greve. A
atual greve dos caminhoneiros atingiu Biritinga, a falta de alguns produtos
alimentícios, gás de cozinha, gasolina dentre outras mercadorias já é uma
realidade no município em alguns comércios.
A cidade vive agora a realidade assustadora dos efeitos do transtorno causado
pela paralisação dos caminhoneiros, que revindicam não só o abuso no aumento
dos combustíveis, como também o desrespeito do governo presidencial Temer.
Uma cena surpreendente está sendo a enorme fila de carros, motos e outros
automóveis para abastecimento nos postos de gasolina da cidade,
especificadamente a enorme fila em direção ao Posto Central causou
espanto aos populares. A fila foi iniciada na terça-feira (29) e hoje (30)
ficou maior e tensa.
Completando
10 dias, a greve dos caminhoneiros, iniciada na segunda-feira (21), parece
estar se encaminhando para seu fim. O décimo dia foi marcado pelo
enfraquecimento do movimento: apesar do último relatório da Polícia Rodoviária
Federal ainda contabilizar 616 pontos de concentração de caminhoneiros nas
estradas, todos se encontram parados nos acostamentos ou nos pátios de
combustíveis à espera de uma escolta policial. O abastecimento das cidades
também está se normalizando aos poucos, com a chegada de caminhões de
combustível às capitais.
Fotos: Adailton de Cerqueira e seguidores do blog.
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