segunda-feira, 23 de julho de 2018

Qual o verdadeiro papel do assistente social?


Com 23 anos da atual Lei de Regulamentação da profissão, mas atuando desde meados dos anos de 1930 no Brasil, o assistente social sempre esteve ao lado dos movimentos sociais na luta pelos direitos do cidadão. Formado através da graduação em Serviço Social, esse profissional tem como principal objetivo mediar ações que auxiliem pessoas no acesso à cidadania.

O curso de Serviço Social ´forma' como profissão um assistente social, como prática institucionalizada e socialmente legitimada, surge num contexto sócio-histórico, relacionado com as mazelas próprias à ordem burguesa, com as sequelas consequentes aos processos de constituição do capitalismo, mais especificadamente, do processo de industrialização /urbanização. 
Para entendermos melhor o papel do assistente social o Blog procurou Débora Bispo, natural de Biritinga, uma mãe e assistente social que vem desenvolvendo um trabalho produtivo e frutífero no município.

“  Em seus diferentes espaços sócios ocupacionais, o Assistente Social atua conforme dois pilares normativos que regulamentam a profissão:  Lei n° 8.662/93 e o Código de Ética Profissional, intermediando entre as demandas da profissão usuária, quanto aos seus direitos e os meios de acesso aos serviços sociais, legitimando o que garante a Constituição Federal.  No seu âmbito de atuação, ele deve ser um profissional proativo, dinâmico,  comprometido com o Código de Ética e pautado no Projeto Ético-Político,  ter domínio teórico- metodológico e técnico- operativo,  embasados nos conhecimentos, habilidades, atribuições e competências,  desenvolvendo ações e propondo medidas de enfrentamento das demandas emergentes, garantindo o sigilo e tratando com respeito o usuário e as informações por ele transmitida, observando e mediando sempre a realidade ao qual está inserido.” Explicou Débora Bispo ao Blog.


Hoje é visível o quanto a profissão ampliou os espaços sócio-ocupacionais. É possível encontrar o assistente social atuando em todas as áreas, a exemplo da previdência social, da saúde, empresas privadas, na educação, judiciário, assistência social, movimentos sociais urbanos e rurais, em ONGs dentre outros.
O contingente de procura pelas pessoas da classe menos favorecida nos remete a desigualdade de oportunidades que lhes é imposta quando se fala de educação de qualidade, saúde, habitação, emprego, lazer, transporte, segurança, direitos que extrapolam os limites de seus lares e se estendem aos limites de decisão do poder público e dos homens que dirigem o Estado.

Matéria sugerida por  Rodrigo Silva: Natural de Biritinga- Ba, rapaz possui como hobby cantar, é blogueiro, formador de opinião e trabalha em um pet shop, e é defensor da liberdade de expressão. Famosinho nas redes sociais Instagram @rodrigosilva_oficiall, facebook  Rodrigo Silva.



O blog Adailton de Cerqueira agradece a Débora e Rodrigo pela colaboração, e continuaremos com o espaço aberto para todos os leitores que tem algum tema interessante a ser divulgada para a população.

Um comentário:

  1. Muito boa a matéria! Eu admiro muito a profissão. Os profissionais de nossa terra estão de parabéns .

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