Podemos definir
a Ditadura Militar como
sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de
direitos constitucionais, censura perseguição política, repressão e tortura aos
que eram contra o regime militar.
Esse regime autoritário
que teve início com o golpe militar, com a deposição do presidente João Goulart;
durou 21 anos (1964-1985), e estabeleceu a censura à imprensa, restrição aos
direitos políticos e perseguição policial aos opositores do regime.
Nesse período a inflação chegou a
atingir em 1963, o índice de 73,5%. Os universitários atuavam por meio de suas
organizações e uma das principais era a União Nacional dos Estudantes (UNE). No
dia 9 de abril foi decretado o Ato Institucional nº 1, dando poderes ao
Congresso para eleger o novo presidente. O escolhido foi o general Humberto de
Alencar Castelo Branco, que havia sido chefe do estado-maior do Exército. Era
apenas o início da interferência militar na gestão política da sociedade
brasileira.
A sociedade reagia às
arbitrariedades do governo. Em 1965 foi encenada a peça "Liberdade,
Liberdade", de Millôr Fernandes e Flavio Rangel, que criticava o regime. Os
festivais de música brasileira foram cenários importantes para atuação dos
compositores, que compunham canções de protesto. A Igreja Católica estava
dividida: os grupos mais tradicionais apoiavam o governo, porém os mais
progressistas criticavam a doutrina da segurança nacional. As greves operárias
reivindicavam o fim do arrocho salarial e queriam liberdade para estruturar
seus sindicatos. Em 1976, foi limita a propaganda eleitoral. As reformas
políticas continuaram sendo realizadas, mas a linha dura continuava com o
terrorismo. O Brasil teve vários militares no poder.
Há exatos 33 anos o Brasil dava fim à
ditadura, pois no dia 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves foi eleito
presidente. A votação aconteceu no colégio eleitoral, mas teve o gostinho de
uma resposta à derrota da campanha pelas Diretas Já. O povo não pôde
votar, mas acompanhou a sessão de perto pela TV. Quando o resultado saiu, a
população comemorou: Tancredo Neves foi eleito presidente com 480 votos e
prometeu que esta seria a última eleição indireta do país. Mas faleceu
dois meses depois e seu vice, José Sarney, foi quem assumiu a presidência e a
promessa continuou de pé: ele foi o último presidente eleito indiretamente a
tomar posse.
#PesquisemSobreOassunto.
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