Théo Borges foi o quarto convidado que ficou DE FRENTE comigo, em respeito a pandemia COVID-19 nosso encontro foi ead. Gay, pizzaiolo natural de Biritinga-Ba, com uma simpatia incomparável ele começou a relatar momentos de preconceitos que enfrentou durante do Ensino Médio, no a família, no mercado de trabalho e na família.
“Quando
me assumir gay foi depois do ensino médio, mas sofri situações horríveis
durante o ensino fundamental e médio. Meus amigos sempre me defendiam quando
alguém vinha pra bater na minha cara, teve momentos que me excluir, me afastei
de amizades, eu evitava de ir em lanchonetes, de passar em frente de pessoas,
por causa das piadinhas.” Theo continuou falando sobre a rejeição quando foi
procurar trabalho, logo após concluir o ensino médio.
“Eu
fui pra entrevista de uma determinada empresa, eles foram super legais, eu
fiquei muito animado que iria ser chamado, mas eles não me chamaram. Conversei
com minha psicóloga e ela me disse que o empresário não me chamou porque ele
não queria um gay trabalhando na empresa dele.” Completou também que ele teve
que se mudar de Biritinga para Serrinha para poder conseguir um trabalho.
Momento da live ead. |
O preconceito cada vez vem se configurando como um dos causadores do desemprego, escolher pela cor, pela sexualidade nada mais é que cooperar para o aumento do desemprego local.
Na live Theo revelou que o
processo de aceitação foi uma pressão psicológica muito grande, onde ele acabou
tendo relações sexuais com mulher para saber se realmente só sentia atraído por
homens. O que na verdade comprovou que ser gay não era um problema/doença.
Revelou ainda que na família tiveram momentos difíceis, mas que hoje possui uma
relação de paz com todos familiares.
“Hoje eu sou uma pessoa bem feliz, consigo pagar minhas contas não
dependo dos meus pais, hoje tenho uma profissão, pizzaiolo e iria fazer matemática,
mas com a pandemia as aulas foram suspensas, hoje tenho uma vida mais
organizada.”
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