quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Líderes, tanto políticos quanto religiosos, sustentam repúdio e rejeição aos LGBTQIA+ diariamente.

 


  Recentemente tem-se verificado uma condenação social aberta às formas mais tradicionais e flagrantes de preconceitos. Em consequência, em várias partes do mundo, alguns estudos utilizando metodologias tradicionais de coleta de dados têm demonstrado que os estereótipos negativos associados aos LGBTQIA+ só tem aumentado.

      Todavia, novas e mais sofisticadas formas de expressão do preconceito, homofobia e do racismo têm surgido, corporificando muitos comportamentos cotidianos de agressão, quer ao nível institucional, quer ao nível interpessoal.

      Estas novas formas de expressão da homofobia, preconceito e do racismo produzem na psicologia social várias teorizações. Em primeiro lugar temos que aceitar que um dos maiores e mais graves problemas em nossa sociedade desde os primórdios é o preconceito, é uma prática muito comum e causadora de diversos outros problemas, não apenas sociais, como também de saúde, provocando distúrbios, transtornos e até mesmo o suicídio.

        Líderes, tanto políticos quanto religiosos, influenciadores sociais que sustentam repúdio e rejeição aos LGBTQIA+ usando o termo “homossexualismo”, sem desconhecer que este já foi excluído. Não há muito tempo o mundo todo, até os países mais liberais, lidava com a questão da orientação sexual como caso de saúde pública. Antes de 1990, a homossexualidade era considerada uma doença mental.  No dia 17 de maio de 1990 a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças. O Brasil, por exemplo, por meio do Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a orientação sexual como doença ainda em 1985, antes mesmo da resolução da OMS.

        O mundo todo caminha para compreender a orientação sexual apenas como uma opção individual e não um problema de saúde. O desafio continua nas culturas de rejeição ao direito de opção sexual, com o preconceito chegando, inclusive, à condenação penal. Cada país e cultura trata a questão da homossexualidade de maneira diferente. Mas sem esquecer que homofobia é crime.


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Redação: Blog Adailton de Cerqueira
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