Recentemente
tem-se verificado uma condenação social aberta às formas mais tradicionais e
flagrantes de preconceitos. Em consequência, em várias partes do mundo, alguns
estudos utilizando metodologias tradicionais de coleta de dados têm demonstrado
que os estereótipos negativos associados aos LGBTQIA+ só tem aumentado.
Todavia,
novas e mais sofisticadas formas de expressão do preconceito, homofobia e do
racismo têm surgido, corporificando muitos comportamentos cotidianos de
agressão, quer ao nível institucional, quer ao nível interpessoal.
Estas
novas formas de expressão da homofobia, preconceito e do racismo produzem na
psicologia social várias teorizações. Em primeiro lugar temos que aceitar que
um dos maiores e mais graves problemas em nossa sociedade desde os
primórdios é o preconceito, é uma prática muito comum e causadora de diversos
outros problemas, não apenas sociais, como também de saúde, provocando
distúrbios, transtornos e até mesmo o suicídio.
Líderes,
tanto políticos quanto religiosos, influenciadores sociais que sustentam
repúdio e rejeição aos LGBTQIA+ usando o termo “homossexualismo”, sem
desconhecer que este já foi excluído. Não há muito tempo o mundo todo, até os
países mais liberais, lidava com a questão da orientação sexual como caso de
saúde pública. Antes de 1990, a homossexualidade era considerada uma doença
mental. No dia 17 de
maio de 1990 a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a
homossexualidade da lista internacional de doenças. O Brasil, por exemplo, por
meio do Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a orientação sexual
como doença ainda em 1985, antes mesmo da resolução da OMS.
O
mundo todo caminha para compreender a orientação sexual apenas como uma opção
individual e não um problema de saúde. O desafio continua nas culturas de
rejeição ao direito de opção sexual, com o preconceito chegando, inclusive, à
condenação penal. Cada país e cultura trata a
questão da homossexualidade de maneira diferente. Mas sem esquecer que
homofobia é crime.
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