O perfil do homem que foi considerado mito pela sua
ousadia em expor suas ideologias. Como um capitão reformado do Exército,
deputado por sete mandatos, desbancou os principais partidos do País para
chegar à Presidência.
Sem tempo de
TV, candidato por
um partido nanico e vítima de um atentado
com faca no meio da campanha eleitoral. Nenhuma destas
adversidades foi capaz de impedir que Jair
Bolsonaro (PSL)
se elegesse, aos 63 anos de idade, o 38º presidente da República da história do
Brasil neste domingo, 28. Bolsonaro é o terceiro
militar eleito pelo voto.
Em seu sétimo
mandato consecutivo, o deputado federal bateu Fernando
Haddad por uma margem de 55% dos votos válidos. A
vitória quebra a hegemonia de vitórias do PT e PSDB nas
urnas, partidos que desde 1994 dominavam as eleições para o Palácio do Planalto.
Nascido no dia 21 de março de 1955 na
cidade de Glicério - município do interior de São Paulo com 4,8 mil
habitantes - e registrado em Campinas (SP), Bolsonaro tem seis irmãos e é
filho de Olinda Bonturi e Percy Geraldo Bolsonaro. O nome de batismo Jair
Messias Bolsonaro é uma homenagem ao jogador
Jair da Rosa Pinto, meia que atuou pelo Palmeiras e pela
seleção brasileira nos anos 50.
O presidente eleito entrou na carreira
militar ao passar no concurso da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em
Resende (RJ), no ano de 1974, com 19 anos. Depois da formação como oficial,
Bolsonaro fez o curso de paraquedismo militar e deixou a Academia.
De lá, foi para o Rio de Janeiro, onde
fez o curso de formação em educação física do Exército e participou do 8º Grupo
de Artilharia de Campanha Paraquedista, entre 1983 e 1986. Bolsonaro foi preso por quinze dias após
escrever, na seção "Ponto de Vista" da revista Veja de 3 de setembro de 1986, um
artigo intitulado "O salário está baixo". Foi absolvido dois
anos depois.
Seu irmão Renato Bolsonaro e três de
seus filhos também são políticos:
Carlos Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro pelo PSC), Flávio Bolsonaro (deputado estadual do Rio
de Janeiro pelo PSL e comandante da legenda no estado)
e Eduardo Bolsonaro (deputado federal de São
Paulo também pelo PSL).
Bolsonaro ingressou na reserva em
1988, com o posto de capitão, para concorrer à Câmara Municipal do Rio de Janeiro naquele
ano. Foi eleito vereador pelo Partido Democrata Cristão, partido que
seria extinto em 1993. Em 1990, candidatou-se a deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro.
Foi o candidato mais votado, com apoio
de 6% do eleitorado fluminense (464 mil votos), sendo reeleito por seis vezes.
Durante seus 27 anos na Câmara dos Deputados, ficou conhecido por
ter uma personalidade controversa,
por conta de suas visões políticas geralmente caracterizadas como populistas e de extrema-direita,
que incluem a simpatia pela ditadura militar no Brasil
(1964–1985) e a defesa das práticas de tortura por
aquele regime.
Bolsonaro anunciou sua pré-candidatura
à Presidência do Brasil em março de 2016
pelo Partido Social Cristão.
Em janeiro de 2018, no entanto, anunciou
sua filiação ao Partido Social Liberal (PSL), o nono
partido político de sua carreira desde que foi eleito vereador em
1988. Sua campanha presidencial foi
lançada em agosto de 2018, com o general aposentado Hamilton Mourão como seu vice na
chapa.
No dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro
foi vítima de um ataque a faca durante uma campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Foi atingido no abdômen e necessitou passar por um procedimento de laparotomia exploratória
na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora.
Ele se apresenta como defensor
dos valores familiares. Em 7 de outubro,
Bolsonaro ficou em primeiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018,
com o candidato Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), em
segundo. Foi eleito Presidente da República no segundo turno,
em 28 de outubro, com 55,13% dos votos válidos.
O perfil do homem que foi considerado mito pela sua
ousadia em expor suas ideologias. Como um capitão reformado do Exército,
deputado por sete mandatos, desbancou os principais partidos do País para
chegar à Presidência.
Sem tempo de
TV, candidato por
um partido nanico e vítima de um atentado
com faca no meio da campanha eleitoral. Nenhuma destas
adversidades foi capaz de impedir que Jair
Bolsonaro (PSL)
se elegesse, aos 63 anos de idade, o 38º presidente da República da história do
Brasil neste domingo, 28. Bolsonaro é o terceiro
militar eleito pelo voto.
Em seu sétimo
mandato consecutivo, o deputado federal bateu Fernando
Haddad por uma margem de 55% dos votos válidos. A
vitória quebra a hegemonia de vitórias do PT e PSDB nas
urnas, partidos que desde 1994 dominavam as eleições para o Palácio do Planalto.
Nascido no dia 21 de março de 1955 na
cidade de Glicério - município do interior de São Paulo com 4,8 mil
habitantes - e registrado em Campinas (SP), Bolsonaro tem seis irmãos e é
filho de Olinda Bonturi e Percy Geraldo Bolsonaro. O nome de batismo Jair
Messias Bolsonaro é uma homenagem ao jogador
Jair da Rosa Pinto, meia que atuou pelo Palmeiras e pela
seleção brasileira nos anos 50.
O presidente eleito entrou na carreira
militar ao passar no concurso da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em
Resende (RJ), no ano de 1974, com 19 anos. Depois da formação como oficial,
Bolsonaro fez o curso de paraquedismo militar e deixou a Academia.
De lá, foi para o Rio de Janeiro, onde
fez o curso de formação em educação física do Exército e participou do 8º Grupo
de Artilharia de Campanha Paraquedista, entre 1983 e 1986. Bolsonaro foi preso por quinze dias após
escrever, na seção "Ponto de Vista" da revista Veja de 3 de setembro de 1986, um
artigo intitulado "O salário está baixo". Foi absolvido dois
anos depois.
Seu irmão Renato Bolsonaro e três de
seus filhos também são políticos:
Carlos Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro pelo PSC), Flávio Bolsonaro (deputado estadual do Rio
de Janeiro pelo PSL e comandante da legenda no estado)
e Eduardo Bolsonaro (deputado federal de São
Paulo também pelo PSL).
Bolsonaro ingressou na reserva em
1988, com o posto de capitão, para concorrer à Câmara Municipal do Rio de Janeiro naquele
ano. Foi eleito vereador pelo Partido Democrata Cristão, partido que
seria extinto em 1993. Em 1990, candidatou-se a deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro.
Foi o candidato mais votado, com apoio
de 6% do eleitorado fluminense (464 mil votos), sendo reeleito por seis vezes.
Durante seus 27 anos na Câmara dos Deputados, ficou conhecido por
ter uma personalidade controversa,
por conta de suas visões políticas geralmente caracterizadas como populistas e de extrema-direita,
que incluem a simpatia pela ditadura militar no Brasil
(1964–1985) e a defesa das práticas de tortura por
aquele regime.
Bolsonaro anunciou sua pré-candidatura
à Presidência do Brasil em março de 2016
pelo Partido Social Cristão.
Em janeiro de 2018, no entanto, anunciou
sua filiação ao Partido Social Liberal (PSL), o nono
partido político de sua carreira desde que foi eleito vereador em
1988. Sua campanha presidencial foi
lançada em agosto de 2018, com o general aposentado Hamilton Mourão como seu vice na
chapa.
No dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro
foi vítima de um ataque a faca durante uma campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Foi atingido no abdômen e necessitou passar por um procedimento de laparotomia exploratória
na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora.
Ele se apresenta como defensor
dos valores familiares. Em 7 de outubro,
Bolsonaro ficou em primeiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018,
com o candidato Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), em
segundo. Foi eleito Presidente da República no segundo turno,
em 28 de outubro, com 55,13% dos votos válidos.
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