quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

POLÊMICA: O que aconteceu quando o FNDE exigiu que fossem adotadas providências para abolir a modificação do cardápio vegano imposto pelo MP de Serrinha?


 
Promotora Letícia Baird foi a idealizadora do projeto — Foto: Reprodução


O Programa Escola Sustentável aos poucos está retirando a proteína animal da merenda escolar, e a previsão é de que até o final de 2019, 100% do cardápio da merenda escolar nestas cidades estejam sem proteína animal. Ao todo, cerca de 30 mil alunos são afetados pela mudança, que retira especialmente a carne, o leite e os ovos da merenda.



Ao tomar conhecimento do TAC VEGANO, o FNDE solicitou parecer (consulta/orientação) à Advocacia Geral da União – AGU, que analisando os aspectos jurídicos, considerando o que dispõe a Constituição Federal e a Lei n. 11.947/2009, precedentes do STJ e STF, informou que o Ministério Público de Serrinha não teria competência para proibir a utilização de alimentos no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Também sabendo do TAC, o Conselho Federal de Nutricionistas, emitiu parecer afirmando a prática vegana imposta não ser recomendada.

 

O FNDE solicitou parecer (consulta/orientação) à Advocacia Geral da União – AGU, que analisando os aspectos jurídicos, considerando o que dispõe a Constituição Federal e a Lei n. 11.947/2009, precedentes do STJ e STF, informou que o Ministério Público de Serrinha não teria competência para proibir a utilização de alimentos no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

 

Seguindo as orientações técnicas da AGU e do CFN, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, exigiu que no prazo de 30 dias fossem adotadas providências para abolir a modificação do cardápio visando cumprir as normas que regulamentam a merenda escolar. As consequências foram desastrosas, agora os Municípios estão na iminência de terem a suspensão dos repasses dos recursos da merenda escolar, se mantiverem a adesão ao TAC Vegano.

 

Os municípios de Biritinga, Serrinha, Barrocas e Teofilândia deverão escolher agora seguir a orientação do Ministério Público de impor comida Vegana nas escolas ou perder o dinheiro da merenda escolar, já que reconhecida a incompetência do Ministério Público de Serrinha para firmar TAC neste sentido. O dinheiro da merenda pode ser inviabilizado para os municípios se a atitude continuar.

 
Foto: Reprodução- Lanchamento do Programa.

MAS O QUE RESULTOU DE TUDO ISSO?

O Blog inicia hoje uma série de matérias sobre o assunto para esclarece a todos como está sendo resolvida essa situação. Fique atento as nossas próximas postagens!


Redação AdC
ada-cerqueira@hotmail.com

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