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Justiça de Goiás pode decidir nesta terça-feira (18) o
pedido da defesa do médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, de 76 anos,
que entrou com habeas corpus para transformar a decisão judicial de prisão
preventiva em prisão domiciliar com tornozeleira.
O argumento
utilizado se baseia na idade avançada e no estado de saúde de João de Deus.
A decisão
ocorre no momento em que a força-tarefa, criada pelo Ministério Público de
Goiás, para apurar as acusações de abuso sexual contra o médium, recebeu 506
relatos de mulheres que denunciam crimes sexuais.
Há uma
semana, desde que o grupo foi criado, o número de denúncias aumenta.
Pela segunda
noite consecutiva, João de Deus dormiu em uma cela de 16 metros quadrados com
pia e vaso sanitário, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, denominado
Núcleo de Custódia.
O pedido de
prisão preventiva se sustentou em 15 denúncias já formalizadas em Goiânia –
todas por crimes sexuais.
No domingo
(16) à tarde, João de Deus se entregou em uma estrada de terra na região de
Abadiânia, em Goiás.
De acordo
com os advogados, o lugar foi escolhido para preservar o médium. Porém,
policiais confirmaram que houve uma longa negociação para ele se entregar.
Os advogados
reiteram a inocência do médium e levantam dúvidas sobre o comportamento das
possíveis vítimas e o conteúdo de seus depoimentos.
A polícia também
investiga a a movimentação de cerca de R$ 35 milhões nas contas de João de Deus.
Redação ADC
ada-cerqueira@hotmail.com
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